terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O atropelamento do Espanyol pelo Barcelona na La Liga

O Blog volta neste novo ano também com futebol.
O jogo analisado é o ocorrido no domingo último, Barcelona e Espanyol.
A equipe do Espanyol, que tem por mascote o periquito, encontra-se em situação bastante decadente. Rondando a zona do rebaixamento, a equipe pena por conta do seu fraco elenco é já é possível prever o sofrimento dos torcedores espanyois, muito embora o campeonato esteja apenas no começo.
A equipe tentava barrar os grenás ora com uma linha de 5 jogadores na zaga e outra de 4 no meio campo, ora num 4-1-4-1, ou até mesmo com 6 na zaga e 3 no meio.
Demonstrou muito pouca organização ofensiva, praticamente não exigiu defesas de Valdes. Os destaques positivo do time, se é que pode-se dizer isso, são o bom e velho português Simão Sabrosa, que apesar dos 33 anos ainda pode dar um caldo e o campeão mundial pela Espanha o regular lateral esquerdo Capdevilla.
Com relação a equipe catalã podemos ressaltar a mudança mais perceptível na forma de jogo da equipe na era Vilanova. Guardiola marcou era trazendo de volta o futebol total da década de 1970. Tito por certo encontrou uma equipe funcionando e colocou em prática seus ajustes. Com ele o Barça é mais vertical e menos móvel, seus jogadores guardam mais posição, Messi faz menos jogadas de facão "direita-centro" e atua bem mais como um 9, flutuando menos no costado do meio campo adversário, enquanto o meio do time roda menos. O jogo agora é ligeiramente menos burocrático e até agora mais eficiente, já que o Barcelona faz mais gols (toma mais é bem verdade). Outro ponto interessante é a redução da compactação da equipe: a maior elasticidade permite menos lances em bloco e mais bolas esticadas e viradas de jogo, explorando bem as laterais. Sofre a parte defensiva, mais exposta, já que surge um delay com relação a chegada na marcação (daí possivelmente o aumento no número do gols sofridos).
Numa analogia pouco convencional poderíamos comparar a equipe de Pep a um maquinário de engrenagens de tamanhos semelhantes e grudadas, todas girando sem parar e uma movimentando a outra, enquanto a equipe de Tito estaria mais para um conjunto de correias e polias de tamanhos diversos, que giram sim, mas mais distantes e em diferentes frequências.
Messi foi discreto apesar de decisivo como sempre, talvez pelo ritmo de treino do jogo, Iniesta jogou bem e Fábregas gastou a bola.
Vamos ver como se sairão os Grenas na Champions...

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