sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Elite da Tropa: a espetacularização da cobertura da imprensa sobre as ações das forças de segurança nos recentes episódios do Rio de Janeiro

Dois episódios recentes envolvendo atores ligados ao aparato de segurança do Estado dimensionam os graves problemas das polícias civil e militar no Brasil. O Secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, já antecipou que as finanças do Estado dificilmente suportariam os encargos da PEC 300, que poderia proporcionar aos policiais salários mais ajustados às suas necessidades e exposição aos riscos inerentes da atividade.

                                   Wilson Damázio, certamente será mantido no secretariado do segundo mandato de Eduardo Campos. Segurança Pública é uma área nevrálgica de qualquer governo e, até por precaução, é bom não mexer muito, sobretudo se alguns resultados estão sendo alcançados. Pelo menos num ponto, os resultados são favoráveis a Damázio, como o da redução sistemática de homicídios por causas violentas no Estado. Mudança de Secretário de Defesa Social virou sinônimo de crise no Brasil. Muito antes das eleições que o reconduziram ao governo do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral já antecipava aos seus eleitores que manteria José Mariano Beltrame no cargo.

                                   Homem íntegro e gestor público competente, José Mariano Beltrame conseguiu, a despeito dos inúmeros problemas, alguns êxitos importantes na área de Segurança Pública daquele Estado. A investida contra os milicianos e a implantação das UPPs, por exemplo, podem atestar o que estamos afirmando. No Rio existem 400 milicianos presos e algumas favelas cariocas já conta com as Unidades de Polícia Pacificadora. As UPPs são importantes, mas contam com um inimigo mais perigoso que os marginalizados: a difícil operacionalização.Para implantá-las no conjunto de favelas do Complexo do Alemão, o Estado precisará aumentar sensivelmente seu efetivo, gerando comprometimentos da folha de pagamento.

                                    Um passarinho de sobrevoa a Rua da Aurora nos confidenciou, inclusive, que Damásio teria ficado bastante irritado com a atitude das entidades de classe dos policiais em procurarem o governador Eduardo Campos diretamente, sem a sua mediação. Além das vaidades hierárquicas naturais, na raiz do problema está a suposta queda de seu antecessor, em função de problemas relativos à hierarquia. À época, o governador Eduardo Campos, todos se lembram, demitiu a cúpula da Segurança Pública do Estado de uma canetada só.

                                   No Rio de Janeiro, antes da eclosão da onda de atentados que culminaram nas ações das forças de segurança no  conjunto de favelas do Complexo do Alemão, um policial bombeiro, pilotando uma moto caríssima, foi brutalmente assassinado. Logo depois, a informação: o policial fazia a segurança de um grande contraventor. Ou seja, o Estado não paga um salário justo ao policial e, por negligência ou vista grossa, acaba permitindo a prática ilegal da segurança privada por esses policiais, praticamente institucionalizando o “bico”.

                                   São poucos os Estado da Federação, cujas finanças teriam condições de suportar os encargos da PEC 300. Pernambuco já antecipou algumas dessas dificuldades. Na Paraíba, Ricardo Coutinho, se arcar com a demagogia do seu antecessor, José Maranhão, irá se tornar um gestor da folha de pagamento, ficando impossibilitado de fazer novos investimentos no Estado. Em certa medida, é um problema idêntico ao piso salarial dos professores, que continua uma peça de ficção concebida pelo olho vesgo de Brasília, para usar uma expressão do professor Paulo Henrique Martins, mas com enormes dificuldades de operacionalização.
           
                                   A preocupação do governo do Estado de PE em centrar esforços na redução da taxa de homicídios por causas violentas, para alguns um certo cacoete, tem uma razão bastante compreensível. A preservação da vida é uma das variáveis mais importantes quando se levantam os dados sobre violência. É bem verdade que os crimes contra o patrimônio, sobretudo envolvendo instituições bancárias, em várias modalidades, estão em alta. Uma outra preocupação, isso em todo o Brasil, é o aumento de crimes de latrocínio, ou seja, quando se comete o homicídio para a prática do roubo.

                                   Um outro dado preocupante está relacionado aos assassinatos de adolescentes. Entre 2007 e 2013 serão assassinados 33 mil jovens no Brasil, mantidos os números atuais de assassinatos anuais. Pernambuco aparece nesse levantamento com os 3º e 4º lugares onde mais se cometem assassinatos de adolescentes, as cidades de Olinda e Recife. Isso não constitui nenhuma novidade. Recife já foi apontado pela ONU, em pesquisas anteriores, como o pior local do mundo para permitir o crescimento sadio de um adolescente. Nova Iguaçu, no Paraná, lidera as estatísticas. Vamos procurar as fontes, pois temos imensa curiosidade de sabermos mais sobre as causas que levam Nova Iguaçu a liderar essa estatística.

                                   Entre 2003 e 2007 as polícias fluminenses mataram 5.669 pessoas. Um escândalo mundial. Quase todas essas mortes, de acordo com Luiz Eduardo Soares, um dos maiores especialistas brasileiros na área de Segurança Pública, foram registradas como “auto de resistência”, ou seja, situação em que a vítima da ação policial esboça uma reação que põe em risco a vida dos policiais e do cidadão comum. Num critério mais rigoroso, 65% desses assassinatos apresentavam sinais de execução.

                                   Vale para todos os governos, inclusive o de Pernambuco, uma observação do sociólogo Gláucio Ary Dillon Soares, “boas políticas públicas salvam vidas”. No primeiro governo Sérgio Cabral, com todas as imperfeições, morreram 03 mil pessoas a menos por violência do que no governo Rosinha Garotinho. Gláucio Soares é pioneiro nos estudos sobre alianças política no Brasil. Jamais imaginávamos que Gláucio fosse enveredar por esse caminho. É hoje uma das maiores autoridades no Brasil sobre o assunto Segurança Pública. As observações de Gláucio Soares indicam que a presença do Estado é fundamental, mas, isoladamente, através do seu aparato repressivo, não resolve o problema.


José Luiz Gomes da Silva, Cientista Político, Servidor da Fundaj lotado no MUHNE.


Na segunda-feira posto a segunda parte do artigo. Por enquanto reflitamos!

'Minority Report' vira realidade com software brasileiro

Autor(es): Cibelle Bouças | De São Paulo
Valor Econômico - 30/09/2011
 
Em uma cena do filme de ficção científica "Minority Report", de 2002, o detetive John Anderton, interpretado por Tom Cruise, coloca luvas especiais e interage com o computador por meio de gestos. O enredo se passa no ano de 2054, mas a tecnologia já está disponível no Brasil - e sem a necessidade de luvas. A ICE Interactive lança no início de outubro um software que transforma qualquer superfície plana em uma tela sensível ao toque.
O programa é composto de sequências de instruções (algoritmos) que possibilitam identificar em uma imagem de vídeo os movimentos de uma pessoa e convertê-los em comandos de computador. O equipamento necessário para uso do software é uma webcam, que não precisa ser sofisticada, um projetor e uma superfície de vidro ou acrílico.
Na prática, o sistema funciona como o Kinect, sensor da Microsoft usado para jogar o videogame Xbox 360. No caso, o jogador substitui o joystick por movimentos do corpo.
Rafael Amaro, sócio-fundador da ICE Interactive, observa que a diferença em relação ao Kinect e à tecnologia "touchscreen", encontrada nas telas de tablets e smartphones, é que o software dispensa o uso de sensores. A tecnologia também difere das lousas digitais, em que os comandos de mudança da tela são feitos com o uso de uma caneta ou outro dispositivo com sistema de luz infra-vermelha.
"O custo da tecnologia é inferior ao dos softwares que exigem uso de sensores ou câmeras mais sofisticadas", afirma Amaro. O software será apresentado oficialmente durante a exposição digital "Cartaz em Cartaz, de Fernando Pimenta", realizada no Rio de Janeiro entre 11 de outubro e 6 de novembro. O programa será mostrado ao público no sistema operacional Windows, da Microsoft, mas pode ser carregado nas demais plataformas, afirma Amaro.
Com a tecnologia, a empresa pretende competir no segmento de telas interativas, tendo como público-alvo museus, escolas, bibliotecas, bares e outras companhias. O software foi desenvolvido desde 2009 por Amaro e outros dois sócios. O executivo não tem estimativa de receita para o primeiro ano de vendas.
Para se ter uma base de comparação, pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) lançaram, no ano passado, um sistema de reconhecimento de gestos, ainda não comercial, com preço estimado em US$ 350.
A ICE Interactive é uma empresa residente na Incubadora de Empresas do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É a primeira empresa a colocar no mercado doméstico uma tecnologia capaz de identificar movimentos capturados por câmera e transformá-los em comandos no computador.
A Itautec, controlada pela Itaúsa, também desenvolveu uma tecnologia semelhante para terminais de autoatendimento (ATMs), mas que só devem começar a ser fabricados em 2012. A Itautec lançou, em junho, um terminal que permite ao correntista efetuar as transações no equipamento sem contato físico. O software adotado no equipamento também dispensa o uso de sensores.
Além do software que efetua os comandos com base na "interpretação" de imagens capturadas pela câmera, o ATM também transmite as telas de operação do banco em três dimensões (3D), mas sem a necessidade de óculos especiais para ver melhor as imagens. "É como interagir com um holograma", compara o diretor de automação bancária da Itautec, Mauricio Guizelli.
O protótipo foi desenvolvido na unidade da empresa situada em Jundiaí (SP). Atualmente, a Itautec realiza testes com grandes bancos para ver se o equipamento é capaz de realizar o mesmo número de operações que um ATM convencional, com a mesma rapidez e sem dar defeitos. "A expectativa é que o equipamento seja produzido em larga escala no segundo semestre do próximo ano", diz Guizelli.
A Eyesight, companhia sediada em Israel, lançou recentemente um celular que também dispõe de câmeras que podem ser acionadas para que o usuário opere o aparelho sem tocar a tela.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O envolvimento da cúpula da polícia do RJ em crimes de execução não é nenhuma novidade!!!

29 de setembro de 2011 13h33 - Portal Terra

 O envolvimento da cúpula da polícia do RJ em crimes de execução não é nenhuma novidade, segundo afirma o ex-secretário nacional de Segurança Pública, ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro e co-autor dos livros Elite da Tropa 1 e 2, antropólogo Luiz Eduardo Soares, em entrevista concedida ao Terra. Para ele, a prisão do ex-comandante da Polícia Militar do RJ, tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, acusado de ser o mentor do assassinato da juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros em 11 de agosto, está sendo equivocadamente tratada como um caso isolado.
Segundo Soares, há um padrão de comportamento institucionalizado da polícia, que silencia, estimula e aplaude execuções extrajudiciais cometidas por policiais. "Infelizmente esse não é uma caso único, não é um caso isolado. Eu fui exonerado do governo do Rio (onde ocupava o cargo de Secretário de Segurança), em março de 2000, por ter denunciado esse fato (envolvimento da alta cúpula da polícia em crimes). Então, essa denúncia é antiga, conhecida", disse o antropólogo. "A cada momento que aparece um episódio mais evidente, mais ostensivo, todos se chocam, mas sempre tarde demais, e só no momento de uma tragédia", critica.
A proximidade da cúpula da PM-RJ com o crime se tornou ainda mais evidente com o pedido de demissão do comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte. Em seu pedido de demissão, Duarte diz: a escolha de Cláudio Luiz "não pode ser atribuída a nenhuma pessoa a não ser a mim".
Disfarce para execuções
Segundo Luiz Eduardo Soares, a juíza assassinada era uma das poucas que investigavam casos de mortes ocorridas em autos de resistência, ou seja, em confrontos com a polícia. Segundo ele, essas ocorrências são usadas como disfarce para as execuções extrajudiciais realizadas pela polícia.
"No Rio de Janeiro, de 2003 a 2010 tivemos 8.708 mortes provocadas por ações policiais", relata Soares. "Sabemos que a maioria desses casos não tem nada a ver com os autos de resistência, não tem nada a ver com ação legal. Tem a ver com execução extrajudicial. E por que que isso continua com números elevadíssimos, com o Rio de Janeiro como recordista mundial, com mais de mil mortes por ano? Porque a instituição não só é tolerante, como estimula", acusa.
Soares acredita que se as instituições adotassem a postura correta, tratando essas execuções como crimes, o problema poderia ser resolvido. "Se a instituição tratasse isso como crime, cessava no mesmo momento, porque os superiores, diante de cada caso, afastariam os policiais, fariam um levantamento do que aconteceu, reveriam os padrões de treinamento e capacitação e reveriam que valores são esses que estão permitindo coisas desse tipo, ainda mais com o silêncio dos colegas", afirma.
O problema se arrasta há décadas, afirma Soares, e revela um padrão de comportamento da polícia, que vê como positiva a eliminação de pessoas consideradas inimigas do sistema. Além disso, apesar do choque social que a execução da juíza provoca na sociedade, esse comportamento criminal institucionalizado da polícia ainda é deixado de lado quando se apuram os motivos do que aconteceu.
"Quando um fato se repete, não só sempre nem regularmente, como em grande escala, você não tem casos individuais, você tem um padrão, e se isso se repete ao longo de décadas, a ponto de se tornar previsível, como as pesquisas demonstram, isso realmente não está em uma dimensão individual, mas sim em uma dimensão padronizada e institucionalizada, que é aceita e repetida pela instituição", analisa.
Para o antropólogo, aos olhos da sociedade, a complexidade do problema é omitida, e os esclarecimentos sobre a morte da juíza acabam sendo encarados como se fossem casos individuais, e não fruto de uma conduta que é apoiada dentro dos batalhões.
Herança da ditadura
"As questões fundamentais não são mencionadas e tudo passa a ser definido como problema individual, de desvio de conduta, então, uma vez punido o indivíduo, tudo está resolvido, mas se fosse assim, não teríamos esse tipo de coisa se repetindo há 20, 30 anos. Ninguém quer ver o óbvio porque isso significa ter de mudar essas polícias de uma maneira radical, acabar com essa estrutura que herdamos da ditadura, e essa questão não entra em pauta apesar das denúncias e das críticas que muitos de nós fazemos. Continuamos com esse cortejo patético de omissões e de retórica", afirma.
Segundo ele, essa postura da Polícia Militar, com valores contrários à legalidade, envolve a instituição como um todo, que faz com que a "cúpula da polícia, do batalhão e os colegas ocultem todos os casos, finjam que não estão vendo. Praticam por omissão ou por ação e aplaudem, porque acham que isso faz parte da guerra, que é muito bom eliminar aqueles que são definidos como inimigos, é claro que isso segue".
Ele diz que a mudanças devem vir das esferas superiores do poder com ação do Executivo e do Legislativo, já que a atividade policial é regulamentada pela Constituição.
"É claro que se o governo federal tivesse interesse em agir teria que assumir uma liderança nesse debate, porque sem o protagonismo do Ministério da Justiça, o Congresso não vai se mexer. Tem muita gente boa que lá que tenta, mas a maioria não quer tocar no assunto. Governos estaduais também têm responsabilidade, evidentemente. Eles não podem mudar porque é inconstitucional, mas podem pressionar. Eles não pressionam o Congresso e suas bancadas para tanta coisa quando querem? Por que que não pressionam para essa questão?", questiona.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Com crise, bolsas já encolheram US$10 tri em 4 meses, diz Tombini

Autor(es): agência O globo:Gabriela Valente
O Globo - 28/09/2011
 
BRASÍLIA. A crise já transformou em pó US$10 trilhões das empresas em apenas quatro meses. Esse foi o tombo das ações em bolsas de valores do mundo inteiro, segundo o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, ao participar ontem de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Para ele, essa perda tem um efeito negativo e perverso sobre os agentes econômicos.
Aos senadores da CAE, Tombini usou adjetivos como "drástico", "mergulho" e "dramático" para classificar aspectos da crise. Disse que todos podem esperar volatilidade das moedas e que, hoje, com lugar garantido em vários fóruns internacionais, o BC brasileiro tem condições de fazer uma avaliação melhor do quadro total, mas até isso tem limite.
- Não tenho bola de cristal para saber se um país vai quebrar ou um banco.
Tombini lembrou que a turbulência na Europa e nos Estados Unidos tem se agravado nas últimas semanas, como previsto pelo Comitê de Política Monetária (Copom) no fim do mês passado. Na avaliação do presidente do BC, as armas dos países para fazer uma política de estímulo à economia se "esgotaram". Ele destacou que tudo começou com problemas nas dívidas soberanas. Num claro recado de que a instituição está cuidadosa para não sufocar o desempenho da economia, reafirmou que a saída é o crescimento econômico.
- Conhecemos bem crises soberanas, crises de dívidas. Elas demoram muito para se resolver. E um dos aspectos principais que ajudam na resolução é o crescimento econômico: o denominador dessa razão dívida/PIB (principal indicador da saúde fiscal de um país).
Ele afirmou que o Brasil está preparado para enfrentar a crise. No entanto, não está isolado nesse processo que corrói a atividade produtiva industrial no mundo inteiro, inclusive na China, como visto em 2008.
- Estamos vendo uma virada preocupante nos índices de atividade econômica - disse.
Mantega: governo não estuda mexer no IOF
Tombini disse que o BC está pronto para atuar novamente no câmbio para garantir que o mercado funcione normalmente. Ele chegou a falar que o estresse da semana passada seria bem maior se o governo não tivesse tomado medidas que obrigassem os investidores a reduzirem as apostas contra o dólar. Essas aplicações caíram de R$40 bilhões no fim do ano passado para R$4 bilhões, tornando-se mais "manipuláveis", do ponto de vista do BC.
Ontem, foi o dia de o BC colher os louros da sua decisão de reduzir os juros no fim de agosto, medida que surpreendeu e causou polêmica no mercado. No Congresso, Tombini ouviu vários elogios à decisão.
Enquanto o presidente do BC falava aos senadores, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tentava minimizar para jornalistas a preocupação do governo sobre a crise. Mesmo assim, admitiu que a situação internacional ainda não é boa na Europa e nos EUA. Mantega defendeu a aprovação rápida do novo fundo de estabilidade financeira da Europa, para ajudar as economias em dificuldades.
- A exemplo do que o Fed (o banco central americano) fez nos EUA, esse fundo tem de ser aprovado logo para que a situação fique sob controle. Mas, mesmo assim, a crise vai continuar - observou.
Mantega afirmou que o governo não estuda medidas adicionais contra a crise, nem alterações no Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) estabelecido para alguns contratos de derivativos. Na avaliação do ministro, as distorções, nas últimas semanas, da taxa de câmbio já teriam sido corrigidas, sem qualquer necessidade de novas ações da equipe econômica.

domingo, 25 de setembro de 2011

Futebol Internacional

No italiano Milan e Inter espantaram a zebra com vitórias por 1X0 e 3X1 respectivamente. Um dos gols dos nerazzurri, que estrearam Claudio Ranieri no comando técnico, foi do brasileiro Lúcio. Napoli e Fiorentina empataram sem gols e perderam a oportunidade de assumir a liderança do campeonato. Completando a 5º rodada o Chievo Verona bateu o Genoa por 2 gols a 1.
No espanhol o Barcelona goleou o bom time do Atlético de Madri com ajuda de falha e gol contra do zagueiro brasileiro Miranda. Lionel Messi marcou 3 dos 5 gols da vitória de 5X0 da sua equipe. O Real voltou a vencer e bem, após tropeço na última rodada, por 6X2 com Cristiano Ronaldo também fazendo 3 gols e ótima participação de Kaká nas jogadas de gols e sofrendo penalti convertido pelo português. Nos demais jogos o Sevilla bateu o Valencia, time que tinha saldo de 3 vitórias e 1 empate contra o todo poderoso Barcelona teve um penalti a seu favor e jogou com 1 a mais boa parte do jogo. O Villareal empatou com gol de Nilmar e segue para o jogo da Champions contra o Napoli.
No Inglês o Chelsea venceu com 2 gols do serelepe Ramires, jogando de meia, e mais "El niño" Torres (que foi expulso) e Drogba completaram o placar. O United somente empatou em jogo bem movimentado com o Stocke City, Nani marcou para os red devils enquanto o grandalhão Peter Crouch empatou para os donos da casa. O Arsenal venceu e espantou a má fase e o Manchester City retomou a liderança após vencer o retrancado Everton. O Liverpool também venceu na rodada.
Mais tarde o complemento do futebol internacional e o brasileirão.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

DÍVIDAS SOBERANAS COLOCAM ZONA DO EURO PERTO DE UMA CRISE BANCÁRIA

DADOS SUGEREM QUE EUROPA ESTÁ PERTO DE NOVA RECESSÃO
Valor Econômico - 23/09/2011
 

Sem ter resolvido a crise da dívida soberana, a Europa está agora mais perto de uma crise bancária. Diante de mais um dia de fortes perdas nos mercados acionários e de commodities e de instabilidade no mercado de moedas, autoridades europeias ultimavam planos de recapitalização de 16 bancos quase reprovados em um teste de resistência recente, informou o "Financial Times". No ano até o fim de agosto, segundo o Fundo Monetário Internacional, a perda de valor dos bancos europeus atingiu €400 bilhões, um recuo de 40%. E sua situação só piorou em setembro.
O socorro envolve principalmente bancos de porte médio - sete espanhóis, dois alemães, dois gregos, dois portugueses, um da Itália, um de Chipre e um da Eslovênia. O problema não se restringe a eles, porém. Os mercados castigaram duramente os bancos franceses, com alta exposição às dívidas soberanas e que têm perdido fontes de financiamento em dólares garantidas por fundos de investimentos americanos.

A Europa está cada vez mais perto de cair em uma nova recessão. É o que indicam uma nova série de indicadores econômicos divulgados ontem. O índice de gerentes de compras (PMI) composto deste mês para a zona do euro mostrou contração da economia, algo que não acontecia desde julho de 2009.
A empresa de análises Markit informou que o dado preliminares do PMI composto - um indicador amplo das atividades do setor privado, combinando dados dos setores de serviços e da indústria - caiu de 50,7, em agosto, para 49,2 em setembro (qualquer número abaixo de 50 indicam contração da atividade).
Os dados indicam que o setor privado da Europa está encolhendo, num momento em que os governos de muitos países cortam gastos num esforço para reduzir o déficit público. A pesquisa da Markit sugere que a desaceleração verificada no segundo trimestre prosseguiu no terceiro. Para agravar ainda mais o cenário, o índice de novas encomendas, um indicador de atividade futura, aponta para mais fraqueza da economia nos últimos três meses do ano.
"Com a presente austeridade fiscal e os líderes políticos ainda bastante atrasados em termos de resolução da crise da dívida, não podemos descartar o risco de uma recessão completa", afirmou Martin van Vliet, economista do ING em Amsterdã.
James Ashley, economista-sênior para a Europa na RBC Capital Markets, disse que os dados indicam "uma freada concreta e perturbadora no nível de atividade subjacente" da zona do euro. Para Ashley, o bloco econômico ainda deve apresentar expansão entre julho e setembro, mas o panorama para o último trimestre de 2011 está "pendendo pesadamente para baixo" e uma recessão é possível.
O Banco Central Europeu (BCE) cortou neste mês a previsão de crescimento para este ano e atenuou o discurso sobre a ameaça representada pela inflação, sugerindo que não dará prosseguimento aos dois aumentos de 0,25% na taxa de juros estabelecidos desde abril - atualmente está em 1,5%. Segundo Ashley, os sinais de que a economia está perdendo velocidade podem levar o BCE a adotar novas políticas heterodoxas de estímulo ou até mesmo a reduzir os juros. "Não creio que vá ser preciso muito mais para que eles decidam pelos cortes nas taxas de juros."
A Eurostat, a agência europeia de estatísticas, informou que as encomendas à indústria caíram 2,1% em julho, na comparação com o mês anterior. É a maior queda desde setembro de 2010.
Outro resultado decepcionante divulgado ontem foi o índice de confiança do consumidor, elaborado pela Comissão Europeia. O índice de setembro, para os 17 países da zona do euro, caiu de -16,5 para -18,5, o nível mais baixo em dois anos.

Não é mais uma "marolinha"

Valor Econômico - 23/09/2011
Se a crise mundial piorar, não deve ser apenas uma "marolinha" que vai atingir o Brasil e os demais países emergentes. Na opinião do presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, os emergentes estão hoje menos preparados para lidar com uma crise global do que estavam em 2008. "A política fiscal não é tão robusta que permita a saída da crise com aumento de gastos", disse. Segundo ele, a alta dos spreads de títulos públicos e a queda dos mercados acionários já são sinais da chegada da crise nesses países. Zoellick fez recomendações para os emergentes atravessarem a turbulência: "Não façam coisas estúpidas. Não permitam que os países naveguem pelo protecionismo", alertou.

A trajetória de alta do dólar é inevitável'

O Estado de S. Paulo - 23/09/2011
 
 Para economista, não há nada que o governo possa fazer para conter a valorização da moeda em relação ao real

Ex-diretor de Política Monetária do Banco Central, o economista Luís Eduardo Assis avalia que não há nada que o governo possa fazer para conter a trajetória de alta do dólar em relação ao real. "O que estamos assistindo é uma fuga para a qualidade", explica o economista.
 Ontem, depois que o dólar experimentou a cotação máxima de R$ 1,953 - no fim do dia fechou a R$ 1,910 -, surgiram no mercado especulações de que a equipe econômica poderia rever as medidas adotadas para conter a valorização do real em relação ao dólar, em especial o Imposto sobre Operações Financeira (IOF) de 1% sobre as chamadas posições vendidas de bancos e empresas que não casarem com as posições compradas.
 A seguir, os principais trechos da entrevista.
 Com a alta do dólar, começam a surgir especulações de que o governo poderá retirar as medidas adotadas anteriormente para conter a valorização. Qual sua avaliação sobre isso?
 O governo até pode desfazer algumas medidas. Mas não será isso que vai resolver o problema. A trajetória de alta do dólar é inevitável e quanto a isso não há muito o que fazer.
 Por quê?
 Porque o que estamos assistindo é uma fuga para a qualidade. E a qualidade diante deste momento de crise é o dólar. Por um tempo a moeda americana ficou muito barata. O dólar foi vendido a R$ 1,80, a R$ 1,70 e ganhou-se muito dinheiro. Muita gente que fez arbitragem com juro está vendo agora o dólar subir e o juro cair. Estão ganhando menos e antes que comecem a ter prejuízo, correm para o dólar para congelar as perdas.
 Mas estamos falando de medidas entre as quais está aumento de IOF de até 6% sobre as posições vendidas no mercado futuro. Se essa medida for removida não produzirá impacto?
 Até pode minimizar a violenta subida do dólar, mas não vai reverter a situação do mercado de câmbio como um todo. O investidor está buscando proteção na moeda americana diante da perda com investimentos em outros ativos. E o BC não vai querer peitar o mercado.
 Mas isso não configura um movimento especulativo?
 Acho que existe um pouco de especulação neste movimento, sim, mas é normal as pessoas buscarem proteção em algum ativo de maior qualidade nos momentos de crise. E o dólar tem se apresentado como o ativo que oferece esta qualidade.
 Bom, quanto mais o dólar vai subindo mais gente aparece para comprar...
 Pois é, o dólar ficou lá embaixo por muito tempo e agora se solta como se fosse uma mola. E, quanto mais a moeda americana sobe, mais compradores vão aparecendo. Por isso é inevitável a trajetória de alta.
 Enquanto o dólar estava baixo, o BC aproveitou para comprar reservas internacionais. E agora?
 Esse movimento mostra também que a ideia de que reservas são poupança é equivocada. Grande parte do ativo do BC (reservas) tem como passivo alguma empresa brasileira. Ou seja, as reservas têm como contrapartida dívidas. Não se sabe o quanto, mas é dívida.

Bancários entram em greve na próxima terça

Autor(es): agência o globo: O Globo - 23/09/2011

Os bancários de todo o país rejeitaram a proposta de 7,8% de reajuste apresentada pelos bancos e decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira, dia 27. A decisão foi anunciada após assembleia realizada na noite de ontem. Para a categoria, o índice é insuficiente e "não se justifica frente aos lucros recordes dos bancos". A campanha salarial dos bancários é nacional e dela participam funcionários de bancos públicos e privados.
Os bancários reivindicam 12,8% de reajuste salarial (reposição da inflação mais 5% de aumento real), participação nos lucros de três salários mais R$4.500; piso de R$2.297,51 (salário mínimo do Dieese), tíquete-refeição e vale-alimentação de um salário mínimo cada (R$545), plano de carreira, cargos e salários e auxílio-educação.
Uma nova rodada de negociação com a Fenaban ocorre hoje, às 14h, em São Paulo. Na segunda-feira, novas assembleias serão realizadas.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Recuo de moedas emergentes indica fuga de capitais

Autor(es): Por Assis Moreira | De Genebra
Valor Econômico - 22/09/2011
 

A forte queda de moedas de economias emergentes em relação ao dólar reflete mais a demanda pela moeda americana como refúgio seguro, em meio à desaceleração das economias desenvolvidas e redução do apetite causado pela crise da zona do euro, do que mudanças importantes na política cambial dos emergentes.
A avaliação é de analistas europeus, prevendo que desvalorização das divisas emergentes poderá continuar pelo resto do ano e que as moedas asiáticas tendem a ser as primeiras a se recuperar.
O que parecia uma onda de valorização persistente das moedas de emergentes acabou sofrendo uma reversão. O real brasileiro caiu mais de 7% desde segunda-feira. O won da Coreia do Sul perdeu 2,4% apenas na segunda-feira e a rupia da Indonésia declinou 1%. O rublo da Rússia perdeu 11% nos últimos dois meses. O forint da Hungria e o zloty da Polônia declinaram mais de 13% contra o dólar.
A moeda americana recuperou parte de seu tradicional status de refúgio seguro. Primeiro, expectativas de mais afrouxamento monetário (QE3) pelo Federal Reserve diminuíram Segundo, isso permitiu ao dólar se beneficiar mais do menor apetite global ao risco. E terceiro, a desaceleração da economia mundial e queda nos preços de commodities diminuíram a pressão por aperto monetário que antes causara também valorização de moedas dos emergentes.
"Não vemos nenhum desses fatores se inverter tão cedo, de forma que a pressão de baixa das moedas de emergentes pode persistir por mais algum tempo", diz Julian Jessop, chefe de economia global da consultoria Capital Economics.
No caso do real brasileiro, analistas do Barclays, de Londres, veem mais causas de preocupação. Se o mundo desenvolvido cair na recessão, os preços de commodities podem sofrer mais e o real seria afetado.
Outro ponto é sobre o montante de remessas de lucros e dividendos. Conforme o Barclays, desde 2003 o estoque de Investimentos Diretos Estrangeiros (IED) e fluxos de portfólio para o Brasil alcançaram US$ 614 bilhões em meados deste ano. Mas, em período de estresse, as companhias estrangeiras são pressionadas a enviar mais dinheiro para as matrizes.
O banco nota que foi o que ocorreu em 2008, quando as remessas aumentaram 51% comparadas a 2007. Este ano a saída por essa conta já atingiu US$ 37 bilhões, ante com US$ 30,4 bilhões de 2010. Para o Barclays, se a situação econômica global deteriorar, o risco é claro de o real sofrer mais pressão de baixa.
Michael Derks, chefe estrategista de FxPro, consultoria de câmbio em Londres, considera uma surpresa a rapidez da desvalorização do rublo russo, já que o preço do petróleo se mantém relativamente bom. "Claramente investidores estão inquietos de que outra recessão global resulte em redução significativa de preços de petróleo, e afetar economias como a da Rússia onde 40% da receita do governo vem do petróleo", diz ele.
A pressão não afeta só os emergentes. O cenário atual causa mais fragilidade ao euro. A única moeda forte que se manteve estável em relação ao dólar tem sido o iene.
Na Ásia, bancos centrais, que vinham intervindo regularmente para administrar o valor de suas moedas, agora começam a se preocupar menos com inflação e mais com a desaceleração global. Certos analistas acreditam que as moedas dos emergentes asiáticos estarão entre as primeiras a se recuperar.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Positivo lança 1º tablet brasileiro

Autor(es): » Ataide de Almeida Jr.
Correio Braziliense - 21/09/2011
São Paulo — O mercado brasileiro de tablets ganhou mais um integrante, mas, desta vez, o aparelho é um legítimo representante do país. A Positivo Informática lançou ontem o Ypy — que, em tupi-guarani, quer dizer "primeiro".
O dispositivo foi completamente desenvolvido a partir de pesquisas com os brasileiros. O posicionamento orientou toda a feitura do equipamento, desde o hardware e o design até o sistema operacional — o Android, da Google —, que será totalmente em português.
A empresa não revelou o investimento financeiro para a fabricação do tablet no Brasil, mas ressaltou que todos os aparelhos estão enquadrados no Processo Produtivo Básico (PPB), que concede às empresas isenção de PIS e Cofins. Apesar de ser um produto feito por brasileiros, o presidente da Positivo, Hélio Rotenberg, reiterou a dificuldade para se conseguirem peças fabricadas no Brasil, como chips e telas de LCD.
Serão duas versões, produzidas inicialmente, na fábrica da empresa em Curitiba (PR): uma de sete e outra de 10 polegadas. A primeira (Ypy 7) chega aos varejistas na segunda quinzena de outubro nos modelos wi-fi e wi-fi+3G. A segunda está prevista apenas para o Natal. Ambas vão contar com tela multitoque de alta resolução (1.024 x 768 pixels) em formato 4:3 (o mesmo do iPad, por exemplo), saída HDMI para conectá-lo ao aparelho de tevê, teclado virtual em português e suporte ao Adobe Flash.
"Tínhamos uma tabela de preços toda montada até a semana passada. Com essa variação do dólar, no entanto, definimos apenas que o valor inicial será de R$ 999", explicou Rotenberg. O presidente revelou que, antes da flutuação da moeda norte-americana, o custo máximo de compra do tablet de 10 polegadas era de R$ 1.299. Ainda não estão descartadas parcerias com as operadoras de telefonia para tornar os preços mais atraentes para o consumidor.
Em parceria com a Google, a Positivo personalizou todo o sistema operacional Android que equipa o tablet — na versão 2.3.4 para o Ypy 7 e 4.3 (Honeycomb) para o Ypy 10 — e criou uma organização diferenciada com os aplicativos, dividindo-os em seções, além de trazer botões exclusivos para uma das paixões dos brasileiros, as redes sociais.
A Positivo também abrirá o portal Mundo Positivo, que deve reunir revistas, jornais, livros, músicas, jogos e aplicativos. O conteúdo desse site também estará disponível para computadores de qualquer marca e para os leitores de livros digitais da companhia. A empresa também fechou uma parceria com artistas, como Ivete Sangalo, Paula Fernandes e Zeca Pagodinho, para oferecer de graça músicas e vídeos de determinados álbuns. "O portal é um conjunto de serviços e plataformas na nuvem para oferecer notícias e informações ao consumidor", reiterou o presidente da Positivo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Inter de Milão perde novamente

A equipe milanesa voltou perder, dessa vez pela 4º rodada do italiano, para o novato da série A do Italiano, o Novara Calcio. Nem mesmo as boas intervenções do goleiro brasileiro Júlio César conseguiram evitar o novo vexame: 3 tentos a 1!
Sem vencer no campeonato aumentam as especulações sobre a possível saída do comando técnico de Gian Piero Gasperine.
É o Flamengo da Itália!!!

(Em tempo: o técnico da Inter acaba de cair, com Luís Figo cotado entre os possíveis substitutos)

Dez razões que levam os especialistas a criticarem o protecionismo no setor automotivo

Correio Braziliense - 20/09/2011

Concentração
As quatro maiores montadoras, dentre as 12 instaladas no país, respondem por mais da metade (54%) das vendas domésticas e vêm ampliando ganhos com o crescimento do mercado;
Consumidor
O aumento da concorrência, com o avanço de marcas coreanas e chinesas, derrubou os preços e ampliou vantagens em favor do bolso do comprador;
Empregos
Após a repentina montagem de grandes redes concessionárias no país, pode haver adiamento ou fechamento de lojas. A perspectiva de abertura de fábricas também ficou incerta;
Mercosul
A maioria das montadoras que brigam pelo domínio do mercado interno também fabrica na Argentina, Uruguai e México, gozando da isenção de Imposto de Importação (35%) do bloco e se livrando do aumento do IPI;
Crescimento
Com o Brasil se tornando o quarto maior mercado mundial, com mais de 3 milhões de unidades vendidas por ano, o custo de produção por unidade caiu e o lucro por unidade subiu;
Competitividade
Além de ser um retrocesso à abertura dos anos 1990, barreiras comerciais via alta de impostos reduzem a competição, facilitam a alta de preços e reforçam ineficiências domésticas;
Concorrência
A decisão de discriminar produtos já vendidos no país em razão da origem agridem regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e podem afetar a imagem do país;
Lucros
Mesmo com as montadoras instaladas no país alegando custos de produção 60% maiores, os mesmos modelos fabricados na Europa, na Coreia do Sul e na China chegam ao Brasil custando até a metade, apesar de pagarem imposto de importação de 35% nas alfândegas. Não à toa, com margens expressivas de ganho, Fiat, GM, Volks e Ford estão remetendo lucros como nunca para as matrizes;
Transparência
As montadoras representadas pela Anfavea não fornecem dados claros e completos sobre seus custos de produção, o peso dos tributos incidentes e as margens de lucros. Não prestam conta nem ao governo, que as protege;
Globalização
O governo condicionou o não pagamento da alta do IPI ao uso de, no mínimo, 65% de peças nacionais nos carros montados no país. Mas esse índice de nacionalização é quase impossível de apurar.
Fontes: Especialistas.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A Itália que se cuide, pode ser a próxima a dançar na "Ciranda Financeira"


19 de setembro de 2011 • 19h43 •  atualizado 20h32 - Portal Terra


A agência de classificação de risco Standard and Poor's reduziu o rating da Itália de "A+" para "A" e manteve sua perspectiva negativa, numa supresa que ameaça elevar a preocupação de contágio no cenário de dívida na zona do euro.
Em comunicado, a S&P explicou que o corte reflete a fraqueza nas perspectivas de crescimento econômico da Itália, bem como a frágil coalizão do governo e as diferenças políticas dentro do Parlamento, que continuarão limitando a capacidade do governo para responder decisivamente aos desafios domésticos e externos, informou a agência."Em nossa opinião, as medidas incluídas e o cronograma de implementação do Plano de Reforma Nacional provavelmente farão pouco para melhorar a performance econômica da Itália, particularmente num cenário de condições financeiras mais apertadas e de programa de austeridade fiscal do governo", informou a S&P.A medida da S&P surpreendeu o mercado, que pensava que a agência Moody's cortaria a nota da Itália antes. Na semana passada, a Moody's informou que a revisão da Itália levaria outro mês para ser concluída.

Brics já têm bônus europeu

Fundo da UE já se aproxima de Brics
Autor(es): Por Assis Moreira | De Genebra
Valor Econômico - 19/09/2011
 
Países do grupo dos Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, já adquiriram títulos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês), principal instrumento à disposição da zona do euro para socorrer os países da região. A informação foi revelada ao Valor pelo diretor financeiro do fundo, Christophe Frankel, que espera que os Brics comprem mais papéis para aumentar a capacidade de empréstimos do EFSF. O fundo tem feito teleconferências com os bancos centrais do grupo para divulgar o bônus, que tem o mais elevado rating possível, garantia dos 17 países da zona do euro e retorno acima do dos títulos do Tesouro americano.

O Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês) tem realizado várias teleconferências com bancos centrais dos Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, para transmitir as informações mais recentes sobre suas emissões de títulos denominados em euro.
Foi o que revelou ao Valor o diretor financeiro do fundo, Christophe Frankel, entusiasmado com a possibilidade de os Brics investirem nesse que é o principal instrumento à disposição da zona do euro para socorrer os países abatidos pela crise da dívida soberana.
Frankel indicou que países dos Brics já adquiriram títulos emitidos pelo fundo, evitou entrar detalhes, mas espera mais. "Estamos muito felizes de ver já alguns países do Brics investindo nos nossos títulos", afirmou. "Isso representa uma diversificação muito interessante de nossa base de investidores".
A expectativa em segmentos do mercado financeiro é de que, se os Brics realmente decidirem comprar mais títulos da dívida da zona euro, um dos caminhos pode ser pelos "EFSF bônus". Esses papéis têm rating "AAA", o melhor possível, garantia dos 17 Estados da zona e rentabilidade maior do que a dos Treasuries americanos.
Frankel promete inclusive que o programa de emissões do EFSF "poderá perfeitamente se adaptar a demanda dos Brics em termos de maturidade, curta ou mais longa." Disse esperar fazer visitas aos países desde que seja possível, após várias "conference call" com BCs do grupo.
O EFSF foi criado em 7 de junho do ano passado e deverá em 2013 ser, na prática, transformado numa espécie de fundo monetário europeu. Os planos de socorro financeiro foram aprovados inicialmente para Irlanda e Portugal. Em julho deste ano, o Conselho Europeu, reunindo os chefes de Estado e de governo, decidiu aumentar a capacidade do EFSF e ampliar sua função, por exemplo, como principal veículo de apoio ao segundo pacote de ajuda a Grécia, que ainda está para ser aprovado pelos parlamentos.
Assim, a capacidade de emissões e de empréstimos em seguida passará de € 440 bilhões para € 726 bilhões garantidos pelos 17 Estados membros da zona do euro.
Na prática, o EFSF está começando a emitir eurobônus, só que com o nome de "EFSF bônus". Fez até agora três emissões, todas este ano, no total de € 13 bilhões, como parte do pacote de assistência financeira para Portugal e Irlanda.
Até o fim do ano fará mais quatro emissões, duas para captar dinheiro para Portugal e duas para a Irlanda. Cada uma será entre € 3 bilhões e € 5 bilhões. O investidor receberá o título do EFSF com a garantia de toda a zona euro e rating "AAA". Para o ano que vem já estão previstas emissões de € 27 bilhões para os dois países, se eles precisarem.
Na emissão mais recente, realizada em junho, o EFSF colocou € 3 bilhões em títulos com cinco anos de maturidade, como parte do pacote para Portugal. Em menos de duas horas, a demanda excedeu € 7 bilhões vinda de 70 investidores. O Ministério de Finanças do Japão investiu € 550 milhões na operação.
Em termos geográficos, os asiáticos compraram cerca de 22% dos títulos, os europeus 45% e os norte-americanos, 1%. Por tipo de investidor, são os bancos centrais, governos e fundos soberanos que tem comprado cerca de 36% dos papéis, fundos de pensão e seguradoras 13%, e hedge funds apenas 1%.
O EFSF captou oferecendo rendimento de 2,750%. Por sua vez, repassou o dinheiro para Portugal com juros de 6,08% - bem menos do que o mercado cobraria se o governo português decide emitir diretamente, no cenário atual de incertezas sobre os rumos da zona euro.
Para um analista em Bruxelas, a Europa "está jogando a boia e quem ajudar está bem". Por sua vez, Cinzia Alcidi, do Centre for European Policy Studies (Ceps, um dos mais respeitados think tank europeus), "é muito bom ver o interesse dos Brics. A realidade é esta: o problema está nos desenvolvidos, e os recursos nos emergentes, é uma mudança radical na economia mundial".
A informação de que ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais dos países Brics vão decidir como ajudar a zona, em reunião esta semana em Washington, tem alvoroçado os mercados. Uma das ideias é de aquisição de títulos dos países mais fortes, como Alemanha, na expectativa de que estes por sua vez ajudem mais a periferia europeia. Mas a opção dos títulos de EFSF deve também estar na agenda.
Em meio a um certo ceticismo, fontes próximas dos governos defendem ação firme para simbolizar como a economia mundial começa a ter o equilíbrio alterado, mas também que renderá ganhos econômicos. Os títulos do EFSF rendem mais que os pagos pelos Treasurires americanos, por exemplo.
"O que vai sobrar disso é o sinal de mudança. Se ficarmos com a mente tacanha de que o Brasil, China e outros não podem fazer nada, é então deixar que o G-7 em dificuldade continue dando as cartas", diz uma fonte.
O porta-voz de economia da União Europeia, Amadeu Altafaj, avisou que "não há nada conclusivo a esta altura". Mas frisou que a situação enfrentada pela Grécia e pela zona do euro vai além da Europa. "Nossas economias são extremamente interconectadas e as economias emergentes tem forte interesse em que a seja preservada a estabilidade financeira da Europa", afirmou.

domingo, 18 de setembro de 2011

O complemento da rodada internacional teve a surpreendente derrota dos Galáticos para o Levante. O Real Madri jogou com um a menos desde fins do 1º tempo. A Juventus venceu mais uma, desta vez fora de casa e a Lazio dos brasileiros Hernanes e André Dias sofreu revés atuando em seus domínios. Contudo, o destaque da rodade europeía fica sem dúvida para a vitória de virada do Napoli sobre o Milan, que permanece com 100% de aproveitamento nesse início de disputa pelo scudetto, destaque para a atuação de gala do uruguaio Cavani, que fez um "hat-trick" e foi responsável por todos os tentos do seu time.

O brasileirão começou com a goleada do São Paulo sobre o Ceará e o show particular do Diego Souza na vitória do Vasco que brecou a reação do Grêmio, Vasco que por sinal é o novo líder do Brasileirão já que o Timão tomou uma virada do Santos mesmo jogando com 1 a mais durante parte do jogo: 3 X 1 para o time praiano. Botafogo e Fla empataram em jogo bastante movimentado e com chances para ambos os lados. O Fluminense continua na gangorra, após uma série de vitórias tomou uma sova do Bahia que aproveitou para fugir ao menos momentaneamente da zona de degola e o Palmeiras, mesmo com 2 jogadores expulsos arrancou um empate fora de casa em jogo bastante truncado. O Inter de Dorival Júnior desperdiçou um penalti e não conseguiu sair do empate em casa com o Coritiba.
As próximas rodadas prometem...
Grande abraço galera, na semana teremos mais de economia.
Futebol Internacional
O Arsenal continua dando vexame, perdeu mais uma, dessa vez pro Blackburn com direito a dois gols contras. Isso mesmo, você leu certo, dois gols contras, sem contar a atuação ridícula do lateral brasileiro André Santos.
O Wenger tá balançando.
No italiano a Inter segue sem vencer no ano, dessa vez empatou em jogo morno, apesar de ter tido alguma claras chances de gol. Seu adversário foi a Roma de Francesco Totti. A Roma vai ficar quantos anos em má fase???
No espanhol o Barça parece que entrou nos eixos novamente e venceu por 8 X 0 o Osasuna. Valencia, Sevilla e o novo rico Málaga também venceram seus respectivos jogos. Olho no Atlético de Madri, que venceu com show particular do brasileiro Diego, ex-Santos. Pode ser uma grata surpresa depois de uma temporada abaixo da média na Juve e do ano perdido no Wofsburg.
Logo mais falo sobre o brasileirão.
Abraços

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mais uma intervençao setorial vertical do governo


 

Governo eleva IPI de montadoras com baixo conteúdo nacional
Portal Terra - 15 de setembro de 2011 • 18h49 •  atualizado 19h48


O governo brasileiro anunciou nesta quinta-feira o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializads (IPI) sobre carros importados, numa ofensiva para tentar estimular as montadoras a aumentar a produção nacional. De acordo com a medida, veículos vendidos no País que não se enquadarem em 6 de 11 etapas de produção (incluindo montagem, estampagem, pintura, fabricação de motores de embreagem e câmbio) e mostrem que pelo menos 65% do conteúdo tenha sido produzido no Brasil e no Mercosul, estarão sujeitos a alíquota adicional de 30 pontos percentuais de IPI.Além disso, as empresas devem comprovar que investem em pesquisa e desenvolvimento no País. "Nós ficamos preocupados quando lemos nos jornais que a indústria automobilística está aumentando os estoques no pátio", argumentou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, argumentando que o objetivo das medidas é preservar os empregos no País, em meio à maior competição internacional.As montadoras terão 60 dias para mostrar que preenchem os requisitos para escapar do aumento do IPI, que vai vigorar até dezembro de 2012. As que não se enquadrarem, pagarão o imposto de forma retroativa. Segundo Mantega, de 12 a 15 empresas devem se enquadrar nos critérios anunciados. "A medida significa que está aumentando em 30% o custo do veículo importado", resumiu o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.As medidas chegam após várias montadoras anunciarem redução na produção de veículos devido ao aumento dos estoques nos pátios, como reflexo da economia em desaceleração. Além disso, a fatia dos carros importados no mercado brasileiro não para de crescer. Em 2009, a fatia dos importados no mercado nacional era de 15,6%. Desde então, esse percentual passou a 18,8% em 2010 e a 22,5% de janeiro a agosto deste ano.

Será???

SALÁRIO MÍNIMO VAI SUBIR 50% ATÉ 2015

SALÁRIO MÍNIMO VAI A R$ 817 EM 2015
Autor(es): Cristiane Bonfanti e Vera Batista
Correio Braziliense - 15/09/2011
 

A previsão é de que o valor chegue a R$ 817,97 em quatro anos. A alta, estimada em mais que o dobro da inflação projetada para o período, está no Plano Plurianual (PPA) enviado pelo governo ao Congresso. Já a partir de janeiro, o mínimo passa dos atuais R$ 545 para R$ 619,21, conforme prevê o Orçamento de 2012, também encaminhado ao Legislativo. Para o ano que vem, a peça orçamentária do Planalto não prevê ganho real para aposentados que recebem acima do salário mínimo nem aumento para o Judiciário. Em Brasília, após 20 anos, servidores do Distrito Federal terão regime jurídico próprio. O projeto de lei, apresentado pelo GDF, trata de temas como anuênio, licença-prêmio e até de novidades como a união homoafetiva.
Governo Dilma vai reajustar menor remuneração do país em 50% até 2015. Mas o aumento pode quebrar a Previdência e gerar inflação
A presidente Dilma Rousseff pretende reajustar o salário mínimo em 50% nos próximos quatro anos. O aumento representa mais que o dobro da inflação prevista para seu mandato e supera os 43,42% concedidos durante a segunda etapa do governo Lula. Com isso, o piso salarial do país passará dos atuais R$ 545 para R$ 817,97 no início de 2015. Os novos valores do mínimo estão no Plano Plurianual (PPA) que o governo encaminhou ao Congresso em 31 de agosto com o Projeto de Lei do Orçamento Geral da União de 2012.
Para definir os aumentos do salário mínimo, o governo considerou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas do país em um ano) de 5% em 2012 e de 5,5%, em média, de 2013 a 2015. No ano que vem, o novo valor será de R$ 619,21, o que corresponde a uma alta de 13,6%. Nos dois anos seguintes, o reajuste ficará na casa dos 9%: R$ 676,18 em 2013 e R$ 741,94 em 2014. A fórmula de elevação do mínimo resultou de um acordo entre o governo Dilma e as centrais sindicais e leva em conta a variação do PIB dos dois exercícios anteriores ao do reajuste e a inflação dos últimos 12 meses.
Bom para quem ganha o salário mínimo, ruim para as contas da Previdência Social e dos estados e municípios que pagam esse piso. Para compensar o ganho acima da inflação, a arrecadação da Previdência e das prefeituras precisa subir na mesma proporção. A cada R$ 1 de aumento no mínimo, as contas da Previdência aumentam em R$ 300 milhões. Só em 2012, com o reajuste do mínimo em 13,6%, o impacto para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será de R$ 13,3 bilhões — e nas contas públicas, incluindo a folha de estados e municípios, alcançará R$ 21,5 bilhões.
Pressão nos preços
Na Previdência, são pelo menos 16 milhões de segurados beneficiados. Já os que ganham acima do piso — cerca de 9 milhões de aposentados e pensionistas — terão reajuste equivalente à inflação. Isso fará com que seus benefícios diminuam em número de salários mínimos, com muitos deles passando a ganhar exatamente o piso.
Outro efeito da maior renda disponível nas mãos dos trabalhadores e aposentados é a pressão sobre o consumo e os preços, uma bomba inflacionária. "Será muito bom para quem recebe o salário mínimo. Para a economia, é uma pressão permanente na inflação", avisa o economista-chefe da Convenção Corretora, Fernando Montero. Ele fez as contas e acha ser viável o reajuste previsto pela presidente Dilma. "Considerando a meta de inflação e crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) previstos, o aumento real seria de 5%. Está dentro das expectativas", avaliou.
Ganho real
Para o economista do Espírito Santo Investiment Bank Flávio Serrano, o fato de os reajustes acima da inflação estarem previstos em lei pode gerar um problema nas contas públicas. A seu ver, caso o país não consiga bater as metas de arrecadação previstas, "o Tesouro não conseguirá custear o aumento, o que acarretará deficit". Serrano lembra ainda que os trabalhadores que não tiverem o mesmo ganho ficarão no prejuízo. "Haverá uma transferência de renda. Alguns perderão poder de compra, por causa da inflação. Mesmo assim, não é um absurdo", disse.
O economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de
Freitas, concorda sobre os efeitos no custo de vida. "O aumento do mínimo sempre tem impacto inflacionário nas despesas públicas por conta da Previdência, principalmente se a economia estiver aquecida", destacou. Esse fato ocorre, explicou Carlos Thadeu, quando os salários têm ganho real sem elevação da produtividade.
Simples das domésticas
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, entregou à presidente Dilma Rousseff proposta de redução da contribuição previdenciária dos empregadores e empregadas domésticas, o Simples da categoria. Pelo texto, cada parte passaria a recolher 7% do salário. Hoje, eles pagam 12% e 8%, respectivamente. Os patrões poderiam ainda abater integralmente sua parte do Imposto de Renda.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O jogo da seleção já tá acabando, creio que já dá pra falar sobre o jogo sem prejuízos pelo tempo que resta.
Analisando por partes poderíamos colocar assim:
A defesa foi bem com os zagueiros, Dedé e sobretudo Réver de atuação muito segura, Jeferson não foi muito exigido. O grande problema foram as bolas nas costas dos laterais e Kleber que esteve muito apático.
O meio foi eficiente na marcação como se esperava de Ralf e Paulinho e pouco criativo até a entrada de Oscar, que deu outra dinâmica ao jogo, juntamente com Ronaldinho, que passou a armar mais recuado e pelo meio no segundo tempo. Renato sumiu do jogo, se não chegou a comprometer fez partida somente regular.
O ataque foi apagado, o trio Gaúho, Neymar e Damião pouco fez, a não ser uma bola espirrada que o Neymar após bela jogada cruzou pro Damião acertar a trave. Além disso pouco se viu na primeira etapa.
Na segunda etapa não só o ataque como o meio também melhorou, como disse, com a entrada do Oscar e a maior movimentação do Ronaldinho, o que abriu espaço para o Neymar também aparecer mais.
O detalhe ficou por conta do lance que quase resultou num gol de placa do Leandro Damião. Tem futuro o moleque.
Se o Mano for um pouco ousado põe o Oscar pra começar jogando e libera a movimentação do Ronaldinho. É naturalmente difícil encaixar um novo esquema, sobretudo um 4-3-3 sem treinos. O resultado é falta de compactação do ataque com o resto do time quando está sem a bola e pouca articulação quando no domínio da pelota.
Até o próximo post galera,
Sobre futebol
ou economia
Grande abraço

1º Postagem

Um blog que é feito para quem gosta de futebol e de economia. E também para quem não gosta oras, se todo mundo fala de futebol e economia então vamos falar também!!!
O primeiro post será sobre o jogo do Brasil com Argentina.
Grande abraço aos amigos,
e aos inimigos